Como escolher a maquininha de cartão perfeita para o seu negócio? Seja você autônomo, MEI, ou outro porte de PJ. Veremos aqui algumas questões fundamentais que você precisa conhecer pra não cair em furada na hora de escolher sua máquina de cartão.

Como escolher a melhor maquininha de cartão?

Muitos definem a maquininha somente pela taxa de juros, mas é um erro olhar só para a taxa de juros. Há outras questões tão importantes quanto. Até porque essa taxa de juros em alguns casos é apenas promocional por um breve período. Além de que as taxas podem variar de acordo com 4 fatores que muitos desconhecem.

Sem contar no faturamento mínimo exigido por algumas empresas, não atingiu o faturamento, a taxa de juros sobe.

Como dito veremos questões muito importantes pra você escolher a máquina de cartão perfeita pra você.



Bandeiras aceitas

Você que tem e utiliza cartões de débito e crédito sabe que esses cartões possuem uma bandeira, que são as empresas responsáveis pelo processamento da transação e da rede credenciada. Entre as mais conhecidas estão Visa e Mastercard.

Mas existem diversas outras, como: Elo, Hipercard, American Express, além de vouchers de alimentação e refeição e das carteiras digitais. Ao todo são dezenas de bandeiras. E a questão é que as maquininhas não aceitam todas as opções de bandeiras.

Para exemplificar:

A Ton aceita as principais bandeiras como Visa, Mastercard, Elo, e inclusive as carteiras digitais da Samsung Pay, Google Pay e Apple Pay, mas não aceita vouchers de alimentação e refeição.

Então se você atua em um ramo onde seus clientes utilizam vouchers para efetuar pagamentos, será ideal adotar outra marca de maquininha.

Como da Sumup que, além de aceitar as mesmas bandeiras da Ton, aceita ainda vouchers VR de alimentação e refeição.

Então verifique as principais formas de pagamentos e bandeiras utilizadas por seus clientes antes de definir a maquininha.

CPF ou CNPJ

Você é autônomo e presta serviços como pessoa física mesmo? Ou é MEI, microempresa e possui um CNPJ?

Aqui também é uma questão a ser observada pois há marcas de maquininhas que não aceitam cadastros de pessoas físicas, somente de pessoas jurídicas. Inclusive algumas exigem que haja um faturamento mínimo no CNPJ para aprovarem o cadastro.

Mas a dica principal que quero deixar aqui é, se você possui um CNPJ, faça o cadastro, já no momento da solicitação da maquininha, no CNPJ da sua empresa. Isso ajuda a evitar problemas futuros com a Receita Federal, com malha fina do imposto de renda e tudo mais.

Pois dessa forma todos os pagamentos que forem processados na sua maquininha já ficam automaticamente vinculados no seu CNPJ.

Recursos da máquina

Aqui é uma questão que está mais relacionada ao modelo da máquina do que marca escolhida. Até porque a maioria das marcas de maquininhas oferecem modelos que vão da mais básica até a mais completa.

Normalmente os modelos de entrada não possuem chip de dados, você precisa conectar a máquina via bluetooth a um celular ou tablet que tenha acesso a internet.

Esse tipo de máquina eu não recomendo pra ninguém, você perde agilidade na hora de processar os pagamentos. A conexão bluetooth pode cair, você precisa digitar o valor da operação no celular, além de que a bateria do celular precisa estar boa.

Então confira principalmente a questão da conectividade, se tem chip e se conecta via wifi, se recebe pagamentos por tarja magnética (necessário em alguns cartões mais antigos e também de clientes estrangeiros), se gera pix na tela e se imprime recibo. Tudo, claro, de acordo com a necessidade e realidade do seu negócio.

Taxa de adesão ou mensalidade

Mercado Pago, Pagbank, Ton e Sumup são exemplos de marcas que cobram taxa de adesão. Essa taxa é um valor que é cobrado uma única vez no momento que você solicita sua maquininha, e que normalmente pode ser pago à vista ou em até 12 vezes.

A taxa de adesão varia de acordo com o modelo da maquininha, onde é possível encontrar modelos com custo de adesão de apenas R$ 30,00.

Mas há outras marcas no mercado que trabalham no modelo de mensalidades. A exemplo da Get Smart, que não cobra taxa de adesão, mas cobra mensalidade de R$ 129,90.

E tanto a taxa de adesão quanto a mensalidade é a parte da taxa de juros. Ou seja, além da adesão ou mensalidade você também sofrerá o desconto da taxa de juros sobre cada operação de pagamento na maquininha.

Veja que aqui já há um cuidado que você precisar ter, e que mencionei no começo do post.

Dependendo do faturamento que você tem no mês, vale mais a pena ter uma taxa de juros um pouco mais alta, mas com um baixo custo de adesão, do que uma taxa menor mas um alto custo com mensalidades. Calcule de acordo com a sua realidade.

Gostou dessas dicas? Quer conferir o restante delas? Então confira o vídeo abaixo no nosso canal do Youtube.

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